9 MESES DE IMPUNIDADE !!!
Pedro Henrique Marques Rodrigues
*13/02/2003
+12/06/2008
Mais um mês se passou e continuamos a espera de respostas.Uma criança, inocente e indefesa, foi morta e a ela atribuído o título de suicída, pela mãe e pelo padrasto, alegando que o menino havia tomado um produto químico para fugir do castigo, costumeiramente imposto pelo padrasto, um homem de 37 anos, com o qual ela vivia a pouco mais de 1 ano.
Nove meses depois, mesmo diante da constatação dos laudos, de que "o menino não se matou" e mais...mesmo diante da constatação, através dos laudos, de que o Pedrinho morreu em agonia, com um edema cerebral, com 65 hematomas pelo corpo, com 2 costelas em fase de cicatrização, com o pulso fraturado, com as córneas deslocadas, com arranhões e unhadas atrás da orelha...Mesmo diante de toda essa BARBARIDADE, diante desta MONSTRUOSIDADE...Os acusados, legalmente pelo Ministério Público; Kátia Marques e Juliano Aparecido Gunello, mãe e padrasto do Pedrinho... continuam livres e pior sem dar a menor satisfação a sociedade! O que nos causa, ainda mais, indignação... Pois os acusados, casaram-se em 17/01/2009, 7 meses após terem presenciado a morte do menino e 1 mês antes do aniversário da criança, onde ele completaria 6 aninhos de vida.
E onde está a Justiça deste País??? Por que o processo anda a passos mais do que lentos... Nove meses de Impunidade e há mais de 1 mês não tem andamento algum!
Os algozes do Pedrinho circulam livremente pela cidade, desfrutam dos prazeres da vida como se nada tivessem feito, sem antes se retratarem perante a Justiça e à Sociedade que cobra e aguarda a punição, visto que estamos falando de tortura sofrida por uma criança de apenas, na época, 5 anos de idade. Tortura essa que o levou ao óbito!
Uma criança que de acordo com relatos de vizinhos, professores e amigos, era docil, tranquila e meiga... Digo de acordo com vizinhos, professores e amigos, pois parentes e família... Penso que ele não tinha... Afinal NINGUÉM cobra por Justiça... Ninguém reclama o silêncio e o descaso como parece estar sendo conduzido esse caso. Essa criança nos dá a impressão de que era orfã de avós, tios, primos... Mãe então...
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