quarta-feira, 29 de julho de 2015

Resposta do e-mail enviado ao Procurador Geral de Justiça do Estado de São Paulo "Caso Pedrinho"


Nosso clamor sempre chega ao destino certo…e continuo afirmando:

“Quando a Sociedade se cala a Impunidade ganha voz”

Pedrinho, não nos calaremos até que a “justiça” seja feita!


O caso estava, na minha maneira leiga de entender, “engavetado”, visto que o Procurador da República que atuava no caso foi aposentado, mas diante do nosso clamor, o processo será redistribuído e, ainda que tardiamente, julgado…ou seja, os dias de impunidade para o casal Kátia Marques e Juliano Gunello, mãe e padrasto do Pedrinho, estão contados. A justiça há de ser feita e os assassinos, julgados e condenados, hão de pagar pelo crime cometido, contra esse anjo inocente.
Agradeço a todos que assinaram o abaixo-assinado e compartilharam.

De: CAOCRIM caocrim@mpsp.mp.br
Para: srsdomingues@terra.com.br
Assunto: RESPOSTA EMAIL (PGJ-SP) - CASO PEDRINHO - 7 ANOS DE IMPUNIDADE
Data: 29/07/2015 17h19min01s UTC

Sra. Sandra Domingues,

Em atenção ao requerimento de intervenção do Procurador Geral de Justiça do Estado de São Paulo, no sentido de agilizar o processo envolvendo a morte da criança Pedro Henrique Marques Rodrigues, informamos que o Ministério Público de São Paulo (MPSP) está acompanhando o caso com a atenção devida, além de estar adotando todas as medidas judiciais cabíveis.

Ressaltamos que este órgão ministerial vem atuando com fervor, tanto que o Tribunal de Justiça de São Paulo acolheu recurso do MPSP e revisou a tipificação do crime e a pena imposta aos réus, requalificando o fato como crime de TORTURA no lugar de maus tratos.

Informamos, ainda, que estamos atuando em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), em razão da tramitação do processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), tendo, inclusive, o MPSP feito contato direto com o setor responsável pelo feito na esfera federal.
Nesta oportunidade, tomamos conhecimento de que o processo está no gabinete do Min.Ericson Maranho para elaboração de voto e que o Procurador da República que atuava no feito foi aposentado. No entanto, o MPF já está tomando as medidas cabíveis para que o processo seja distribuído a um novo Procurador da Republica após emissão do voto pelo Min. Ericson Maranho.

O sistema judicial brasileiro é peculiar e complexo e a morosidade decorre, especialmente, da grande quantidade de processos e do déficit de funcionários.

Sabemos que a morosidade do Judiciário não é justificativa, mas infelizmente é uma realidade que somos obrigados a conviver. Isto porque, atualmente, não se consegue julgar os processos em andamento na mesma velocidade em que surgem os novos, ocasionando, assim, a demora dos julgamentos e transmitindo à população a sensação de impunidade.
No entanto, o MPSP está fazendo tudo para a conclusão do processo com a devida e correta punição.

Ocorre que o cumprimento das normas de direito penal é necessário.

Deve-se compreender, também, que no Brasil, em razão de princípios constitucionais, ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

E para que a autoridade judiciária competente, leia-se: juiz, decrete a prisão de qualquer pessoa é necessário cumprir alguns requisitos.

No caso do processo Pedrinho é necessário aguardar o trânsito em julgado da decisão condenatória, ou seja, esgotar todos os recursos, tendo em vista que o Poder Judiciário entendeu não estarem presentes os pressupostos para prisão preventiva, como por exemplo, aplicação da lei penal (como no caso de fuga), para a investigação ou a instrução criminal (não é o caso do processo, uma vez que estas fases investigação e instrução já foram esgotadas) e para evitar a prática de novas infrações penais (reiteração de condutas).

Em outras palavras, pela nossa legislação, os culpados só podem ser mantidos no cárcere, neste caso, após julgamento de todos os recursos, salvo se sobrevier um dos pressupostos que autorizem a prisão, como por exemplo, fuga dos réus.

O MPSP informa que está dispensando todo o cuidado e atenção necessários ao processo, além de estar acompanhando todas as fases.
Ficamos à disposição para quaisquer esclarecimentos que sejam necessários.

Atenciosamente,

CAO Criminal - Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais 

Ministério Público do Estado de São Paulo
Rua Riachuelo, 115, 07º andar, sala 747, Centro, São Paulo/SP, Brasil, Cep 01007-904
(55)(11) 3119-9921
caocrim@mpsp.mp.br

sábado, 4 de julho de 2015

Resposta do Promotor, responsável pelo caso, em relação ao clamor da Sociedade


------- Mensagem encaminhada -------
De: Jose Roberto Marques JoseMarques@mpsp.mp.br
Para: srsdomingues@terra.com.br
Assunto: Caso "Pedrinho"
Data: 01/07/2015 19h38min58s UTC

Senhora Sandra.

Tendo sido comunicado, pela Ouvidoria, de que a Senhora fez uma solicitação ao Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral de Justiça, informo que, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, não cabe prisão do réu enquanto a sentença condenatória não transitar em julgado. No caso específico, pendem recursos no Superior Tribunal de Justiça, inclusive do Ministério Público, para aumentar a pena imposta à ré Kátia Marques.

Caso tenha qualquer dúvida, retorne, por gentileza.

José Roberto Marques
------- Mensagem encaminhada -------
De: Sandra Domingues srsdomingues@terra.com.br
Para: Jose Roberto Marques JoseMarques@mpsp.mp.br
Assunto: Re: Caso "Pedrinho"
Data: 05/07/2015 04h04min50s UTC

Boa noite, Promotor José Roberto Marques

Obrigada por seu retorno!

Sete anos se passaram, e apesar de termos conseguido uma vitória com a mudança na tipificação do crime e aumento da pena, a sensação de impunidade predomina, visto que mesmo julgados e condenados, os assassinos de Pedrinho continuam livres. Sei e entendo que só poderão ser presos depois do processo transitado em julgado, mas até quando eles poderão continuar recorrendo? Quantos recursos ainda cabem e qual o prazo para se findar esses recursos?!

Em virtude do caso Pedrinho ter sido, por um bom tempo, tratado com "descaso" pela justiça e eles (mãe e padrasto) terem sido julgados por maus tratos, acabaram se beneficiando, mas, não é mais admissível que, depois de 7 anos, os assassinos ainda continuem recorrendo e esses infinitos recursos nunca acabem!

Continuarei na luta por Pedrinho, até que a Justiça de fato seja feita.

Que Deus continue lhe orientando e lhe abençoando, Promotor José Roberto Marques.

Abraços

Sandra Domingues

quinta-feira, 11 de junho de 2015

7 anos de Impunidade! Saibam por onde andam os algozes do Pedrinho, julgados e condenados, porém livres, leves e soltos!

Arte: Solange Vieira

7 ANOS DE IMPUNIDADE

Por Sandra Domingues 

Querem saber por onde andam os ASSASSINOS do Pedrinho, julgados e condenados por TORTURA, mas 7 anos depois continuam livres, leves e soltos?!

Curtindo a vida em Porto Seguro-BA, zombando da cara da Justiça e da Sociedade!

Foto postada pelo assassino, em seu perfil no Facebook, em maio de 2015

Pedrinho foi vítima de TORTURA, sendo os algozes a mãe e o padrasto da criança: Katia Marques e Juliano Gunello, porém, os assassinos do menino nunca foram presos, foram julgados em dezembro de 2012, condenados a 10 anos de prisão em regime fechado, mas continuam recorrendo em liberdade e lá se vão 7 anos de IMPUNIDADE.

Pedrinho não teve direito à vida e muito menos pode gozar dos prazeres dela, como fazem seus algozes, que apesar de julgados e condenados por TORTURA continuam, 7 anos após o crime, livres, leves e soltos, zombando da cara da "justiça" e da Sociedade!

O pequeno Pedro Henrique Marques Rodrigues faleceu aos 5 anos de idade, no dia 12 de junho de 2008, na cidade de Ribeirão Preto, vítima de embolia gordurosa, provocada por uma fratura no pulso, morreu depois de agonizar por 12 horas, conforme os laudos, com 65 hematomas pelo corpo e 2 costelas fraturadas, uma inclusive em fase de cicatrização, o que prova que a criança já vinha sendo espancada e veio ao óbito, vítima de Tortura.
No dia 06 de dezembro de 2012, no TJSP, os Desembargadores, por unanimidade, votaram a favor da decisão da Desembargadora Relatora, Dra. Rachid Vaz de Almeida, que acatou o Recurso do promotor José Roberto Marques, da Comarca de Ribeirão Preto, e determinou a mudança de maus tratos para TORTURA e CONDENOU os réus: Juliano Aparecido Gunello (padrasto) a 10 anos, 10 meses e 10 dias e Kátia Marques ("mãe") a 9 anos, 8 meses e 20 dias, ambos em REGIME FECHADO e não em regime semiaberto como havia decidido, em 2010, o Juiz Sylvio Ribeiro de Souza Neto. Mas até o momento ainda não vimos de fato a Justiça ser feita pelo Pedrinho, os seus algozes continuam recorrendo e aguardando os infinitos recursos em liberdade e lá se vão 7 anos de IMPUNIDADE.

Outros casos envolvendo crianças, mortas por pais e padrastos, mães e madrastas, aconteceram e, na grande maioria, os algozes foram julgados e condenados, os que ainda não…aguardam julgamentos presos. Por que o casal, Kátia Marques e Juliano Gunello, apesar de julgados e condenados, até hoje, 7 anos após o crime, ainda continuam livres, leves e soltos?

Pedimos a intervenção do Procurador Geral de Justiça do Estado de São Paulo! 

Peço que assinem o abaixo-assinado, promovido pelo Grupo Justiça é o que se Busca, cobrando que os assassinos do Pedrinho, julgados e condenados, sejam presos e paguem pelo crime cometido. 

Para assinar o baixo assinado, basta clicar no link abaixo, preencher nome, e-mail e cidade:



QUEREMOS JUSTIÇA POR PEDRINHO!


sábado, 30 de maio de 2015

Abaixo-assinado em prol de Justiça por Pedrinho

Arte: Solange Vieira
Integrantes do Grupo Justiça é o que se Busca lançaram na noite de 30/05/2015 um abaixo-assinado cobrando intervenção do Procurador Geral de Justiça do Estado de São Paulo, no caso Pedrinho.

O abaixo-assinado cobra a prisão dos culpados, mãe e padrasto, pela morte da criança, que foram julgados e condenados em dezembro de 2012 à 10 anos de reclusão em regime fechado.

Do ocorrido:
No dia 06 de dezembro de 2012, no TJSP, os Desembargadores, por unanimidade, votaram a favor da decisão da Desembargadora Relatora, Dra. Rachid Vaz de Almeida, que acatou o Recurso do promotor José Roberto Marques, da Comarca de Ribeirão Preto, e determinou a mudança de maus tratos para TORTURA e CONDENOU os réus: Juliano Aparecido Gunello (padrasto) a 10 anos, 10 meses e 10 dias e Kátia Marques ("mãe") a 9 anos, 8 meses e 20 dias, ambos em REGIME FECHADO e não em regime semiaberto como havia decidido, em 2010, o Juiz Sylvio Ribeiro de Souza Neto. Mas até o momento ainda não vimos de fato a Justiça ser feita pelo Pedrinho, os seus algozes continuam recorrendo e aguardando os infinitos recursos em liberdade e lá se vão quase 7 anos de IMPUNIDADE, visto que o crime aconteceu em 2008 e até hoje os responsáveis pela morte do pequeno, apesar de julgados e condenados, não pagaram pelo crime cometido!
Outros casos envolvendo crianças, mortas por pais e padrastos, mães e madrastas, aconteceram e, na grande maioria, os algozes foram julgados e condenados, os que ainda não…aguardam julgamentos presos. Por que o casal, Kátia Marques e Juliano Gunello, apesar de julgados e condenados, até hoje, quase 7 anos após o crime, ainda continuam livres, leves e soltos?
Pedimos a intervenção do Procurador Geral de Justiça do Estado de São Paulo!
O crime:
O pequeno Pedro Henrique Marques Rodrigues, faleceu aos 5 anos de idade, no dia 12 de junho de 2008, na cidade de Ribeirão Preto, vítima de embolia gordurosa, provocada por uma fratura no pulso, morreu depois de agonizar por 12 horas, conforme os laudos, com 65 hematomas pelo corpo e 2 costelas fraturadas, uma inclusive em fase de cicatrização, o que prova que a criança já vinha sendo espancada e veio ao óbito, vítima de Tortura.
Sandra Domingues
"Quando temos que ser a voz dos inocentes Justiça é o que se Busca"