sexta-feira, 15 de junho de 2012

PEQUENO MÁRTIR Pedro Henrique torna-se um símbolo de todas as crianças indefesas nas campanhas antiviolência



Especial A Cidade

Domingo, 10 de junho de 2012



PEQUENO MÁRTIR Pedro Henrique torna-se um símbolo de todas as crianças indefesas nas campanhas antiviolência









SEM DECISÃO No caso do menino que teve 65 hematomas, condenação da mãe e do padrasto foi só em 1ª instância

TJ ainda não deu a segunda sentença

JUCIMARA DE PAUDA
jucimara@jornalacidade.com.br

“Em 12 de junho faz quatro anos”, diz Maria Beatriz Moura Campos, titular da Delegacia da Defesa da Mulher, ao ser indagada sobre o “caso Pedrinho”.

O menino Pedro Henrique Marques Rodrigues, 5 anos, morreu vítima de embolia pulmonar gordurosa causada por uma fratura no braço, em 2008.
As investigações apontaram que o padrasto e a mãe da criança seriam os responsáveis pelas agressões.

A data ficou gravada na memória da delegada que já atuou vários anos no Setor de Homicídios da DIG (Delegacia de Investigações Gerais). Ela não nega que fica impressionada quando os casos envolvem morte de crianças.
“Toda vez que envolve criança tudo fica muito difícil, a gente é mulher e mãe e a emoção toma conta. Quando mexe com criança, uma vítima sem capacidade para se defender, qualquer ser humano normal se emociona, mesmo para quem já trabalhou tanto tempo com homicídios”, afirma.

Juliano Aparecida Gunello, padrasto do garoto, e Kátia Marques, mãe da criança, foram condenados a sete anos de prisão por maus-tratos. Houve recurso e o caso tramita no Tribunal de Justiça. Eles nunca ficaram presos.

COMOÇÃO Missa é celebrada na Catedral em memória de Pedrinho


Morte

Pedrinho morreu no dia 12 de junho de 2008 e foi enterrado no dia seguinte, em Araraquara. Depois de receber denúncias dos maus-tratos, a delegada Maria Beatriz Moura Campos pediu e a Justiça determinou a exumação do cadáver. O corpo dele foi trazido para o IML (Instituto Médico Legal) e passou por várias perícias que constataram que o menino era vítima da síndrome da criança espancada. Ele tinha 65 hematomas e fratura na costela. A delegada indiciou o casal por maus-tratos, mas, mesmo com o laudo, não conseguiu provar quem foi o autor das agressões. “Dependo de laudos que mostrem que o excesso nos meios de correção deixa marcas”. O advogado Luiz Carlos Bento, que defende o casal, diz que eles são inocentes.
Ele afirmou na defesa que questiona todo o processo. Primeiro, porque o primeiro perito que examinou o menino não viu sinais de violência. E, segundo, porque posteriormente não assinou o laudo final preparado por outros legistas.







terça-feira, 12 de junho de 2012

4 anos se passaram e a JUSTIÇA ainda não foi feita por Pedrinho


Hoje, 12 de junho de 2012, completam-se 4 anos da morte de Pedrinho, vítima de TORTURA e não de Maus Tratos...o menino não foi só maltratado, ele foi assassinado, com requintes de crueldade!

Seus algozes: Kátia Marques e Juliano Gunello; mãe e padrasto, foram julgados em condenados em 2010 a sete anos de prisão em regime semiaberto, porém, o advogado de defesa recorreu da sentença e até hoje, dois anos depois, o caso está PARADO e os assassinos de Pedrinho continuam livres.

Vale à pena relembrar que na ocasião dos fatos muito se falou sobre a semelhança com o caso da pequena Isabella e várias matérias foram feitas à respeito, porém,   estranhamente, hoje ninguém mais lembra do menino e o caso Pedrinho continua Impune!


SEMELHANÇAS CASO PEDRINHO E CASO ISABELLA:

- Fratura no pulso direito;
- Brigas do casal em casa;
- Suspeitos: padrastro e mãe (Pedro Henrique) e madratra e pai (Isabella);
- Advogados negam autoria dos clientes;
- Émbolos nos pulmões;
- Mesma idade das vítimas.

A delegada Dr. Maria Beatriz de Moura Campos, chegou a pedir a prisão do casal, Kátia Marques e Juliano Gunello, mas foi negado pela Juiza Dra. Isabel Cristina Alonso...a alegação é que todos estavam muito comovidos com o caso Isabella Nardoni e portanto agiriam com mais "cautela"...o que a meu ver não haveria necessidade alguma, pois logo de inicio estava mais do que visível para todos que os 4; pai e madrasta, mãe e padrasto, MATARAM os seus filhos e enteados...e deveriam ter sido sim presos e aguardarem o julgamento presos.

4 anos se passaram e vamos as diferenças...

DIFERENÇAS CASO PEDRINHO E CASO ISABELLA:

Caso Isabella

Acusados aguardaram o julgamento presos; 
Foram DEVIDAMENTE julgados e condenados à prisão em regime fechado;
Cumprem o tempo da sentença, 31 anos (pai) e 26 anos (madrasta), PRESOS.

Caso Pedrinho

Acusados aguardaram o processo todo em liberdade,
Foram julgados e condenados à prisão em regime semi-aberto,
Recorreram o tempo da sentença, 7 anos, (mãe e padrasto) e aguardam nova decisão do juiz em LIBERDADE. 

E para não misturarem os casos, Isabella Nardoni e Pedrinho, o casal Kátia Marques e Juliano Gunello, acusados FORMALMENTE pelo Ministério Público por terem ASSASSINADO o pequeno Pedro Henrique Marques Rodrigues, vítima de tortura, acabou sendo beneficiado e continuam livres até hoje.

4 Anos de IMPUNIDADE!

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