Hoje, 12/01/2011 completa 2 anos e 7 meses que o pequeno Pedro Henrique Marques Rodrigues, o Pedrinho, foi covardemente assassinado, vítima de tortura.
Os acusados formalmente pelo Ministério Público pela morte de Pedrinho são; Kátia Marques e Juliano Gunello, mãe e padrasto do menino.
Os acusados apesar de julgados e condenados, continuam soltos e ninguém responde por esse crime cometido contra esse pequeno anjo.
Há 2 anos e 7 meses lutamos incansavelmente para que a Justiça por Pedrinho seja feita, mas quem era Pedrinho? Quem se importa com Pedrinho???
Ainda que tardia, quero crer que a justiça ainda seja feita....que a vida desse pequeno anjo não tenha sido apenas transformada em pó.
Quero acreditar que a Justiça seja igual para todos, para as Isabellas, Joannas, Thyfannis...que os responsáveis pela morte do Pedrinho também sejam responsabilizados e paguem pelo que fizeram.
2 anos e 7 meses se passaram, mas nós não esquecemos e não esqueceremos o Pedrinho.
Queremos Justiça!
Sandra Domingues
Sandra Domingues
Comunidade no Orkut: Pedrinho Queremos Justiça
Pedro Henrique Marques Rodrigues, 5 anos, foi vítima de violência doméstica por pelo menos quatro anos e teve o pulso direito fraturado num período entre 12 e 36 horas antes de morrer. A demora na solicitação de socorro pela mãe, Kátia Marques, e pelo padrasto, Juliano Gunello, contribuiu de maneira decisiva para a morte do menino.
As conclusões constam no laudo feito pelo Instituto Médico Legal (IML) de Ribeirão Preto e assinado pelos médicos legistas José Eduardo Velludo e João Arnaldo Damião Melki. O documento informa a seqüência cronológica dos atendimentos médicos de Pedro. Ele morreu dia 12 de junho de 2008 devido a insuficiência respiratória decorrente dos efeitos da embolia gordurosa pulmonar, causada após fratura no pulso direito.
No total, os médicos do IML detectaram 65 equimoses, cinco escoriações e duas fraturas. As diferentes fases de recuperação das lesões e as diferentes cores das equimoses confirmam que Pedro sofreu violência de forma repetida e em datas distintas. Além do pulso, Pedro estava com uma fratura na costela. Para o IML, este tipo de fratura é raro em acidente infantil.
Com 1 ano, ele fraturou o punho esquerdo após uma queda, como relatou a mãe. Aos 2, houve uma fratura no punho direito, cuja causa não foi esclarecida. Segundo o IML, não é comum ocorrer quedas em crianças nessa faixa etária.
Aos 3 anos foi levado ao ortopedista Dalmyr Osmar Semeguini Júnior, com dores pelo corpo. O médico não encontrou lesões ou sinais que pudessem sugerir fratura e percebeu Pedro mancar de forma discreta, 'achando seu caso muito desconexo e muito estranho'. Foram solicitadas radiografias, mas a família não levou a criança ao retorno.
Aos 4 anos, foi examinado com queixas de hematomas pelo corpo. O médico solicitou exame de hemograma e plaquetas, cujos resultados não foram apresentados.
Segundo o IML, Pedro era uma criança saudável e não possuía nenhuma doença hematológica, vascular ou ortopédica que pudesse justificar as lesões sofridas.
No total, os médicos do IML detectaram 65 equimoses, cinco escoriações e duas fraturas. As diferentes fases de recuperação das lesões e as diferentes cores das equimoses confirmam que Pedro sofreu violência de forma repetida e em datas distintas. Além do pulso, Pedro estava com uma fratura na costela. Para o IML, este tipo de fratura é raro em acidente infantil.
Com 1 ano, ele fraturou o punho esquerdo após uma queda, como relatou a mãe. Aos 2, houve uma fratura no punho direito, cuja causa não foi esclarecida. Segundo o IML, não é comum ocorrer quedas em crianças nessa faixa etária.
Aos 3 anos foi levado ao ortopedista Dalmyr Osmar Semeguini Júnior, com dores pelo corpo. O médico não encontrou lesões ou sinais que pudessem sugerir fratura e percebeu Pedro mancar de forma discreta, 'achando seu caso muito desconexo e muito estranho'. Foram solicitadas radiografias, mas a família não levou a criança ao retorno.
Aos 4 anos, foi examinado com queixas de hematomas pelo corpo. O médico solicitou exame de hemograma e plaquetas, cujos resultados não foram apresentados.
Segundo o IML, Pedro era uma criança saudável e não possuía nenhuma doença hematológica, vascular ou ortopédica que pudesse justificar as lesões sofridas.
O juiz da 2ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, Silvio de Ribeiro Souza, condenou em 12/04/2010 o casal Juliano Gunello e Kátia Marques a sete anos de prisão, em regime semiaberto, pela morte do menino Pedro Henrique Marques Rodrigues, de 5 anos, em 12 de junho de 2008.
A delegada Maria Beatriz Moura Campos, do Setor de Homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), acusou o casal de participação no homicídio no início das investigações, mas encerrou o inquérito indiciando os dois por maus-tratos.
O promotor José Roberto Marques mudou a tipificação do processo para tortura, mas o juiz entendeu que o caso era de maus-tratos.
O advogado de defesa do casal, Luiz Carlos Bento, recorreu a sentença. O Ministério Público Estadual (MPE) fez o mesmo.
O advogado de defesa do casal, Luiz Carlos Bento, recorreu a sentença. O Ministério Público Estadual (MPE) fez o mesmo.
Fonte: Cosmo