quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Promotoria e defesa pedem mudança na pena "Caso Pedrinho"


Promotoria e defesa pedem mudança na pena do 'Caso Pedrinho'

Acusação quer que casal seja condenado por tortura; defesa pede absolvição

24/11/2010 - 17:27

EPTV

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo recebeu nesta quarta-feira (24) os recursos da promotoria e da defesa para a mudança na pena dos réus Juliano Gunelo e Kátia Marques, acusados da morte do menino Pedro Henrique Marques Rodrigues, em junho de 2008, em Ribeirão Preto. O crime ficou conhecido como “Caso Pedrinho”.

Em abril deste ano, o casal foi condenado a sete anos de prisão em regime semi-aberto, por maus tratos. Kátia era mãe do garoto e Juliano o padrasto. Eles estão em liberdade porque a defesa recorreu da condenação.

O promotor José Roberto Marques pede a mudança do crime. Se forem condenados por tortura, os acusados terão pena de dois anos, em regime fechado. A defesa pede a absolvição.

Pedrinho, que em 2008 tinha cinco anos, teve uma insuficiência respiratória. Na época, o casal alegou que o menino ingeriu acidentalmente um produto químico. O laudo oficial, porém, não apontou sinal de substância tóxica.

Exames feitos pela perícia apontaram fraturas em duas costelas e no pulso do garoto, que desencadearam um processo de embolia pulmonar gordurosa. Os peritos classificaram o conjunto de agressões como “síndrome da criança espancada”.
Fonte: EPTV
PEDRINHO FOI ASSASSINADO
Vítima de TORTURA e não de MAUS-TRATOS !!!

Lamentável, vergonhoso e inaceitável !

2 anos em regime fechado...esse é o preço por terem CEIFADO a vida em um ANJO INOCENTE de apenas 5 anos de idade...gerado no do ventre de um dos seus algozes.
Pedrinho, nada trará a sua vida de volta e ainda que a JUSTIÇA não seja JUSTA uma coisa é certa...nenhum dos dois nunca mais terão paz de espírito e até o último dia de suas vidas irão lembrar do seu rostinho pequeno e indefeso agonizando, a beira da morte, depois de ter sido covardemente espancado.
Seu rosto de anjo e sua voz soará em suas consciências como culpa pelo resto de suas vidas!


Descanse em paz pequeno anjo...que seu caminho seja repleto de luz e que possa esquecer todo medo, pavor e sofrimento que antecederam a sua morte. Agora você está protegido e ninguém mais lhe fará mal.
Desacreditada da JUSTIÇA desse país, que garante na Constituição o direito à vida e PROIBE a pena de morte...pois os assassinos podem sim dar a sentença de morte e certos de que ainda terão os Direitos Humanos, Advogados de Defesa e as Leis Obsoletas e Arcaicas de uma Constituição ultrapassada a seu favor!


Sandra Domingues uma cidadã com vergonha de ser BRASILEIRA !!!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Caso Pedro Henrique está na mão do TJ


Caso Pedro Henrique está na mão do TJ

Promotoria e defesa encerraram argumentação; decisão será analisada em SP

A Justiça de Ribeirão Preto já recebeu todos os recursos do Ministério Público Estadual (MPE) e da defesa de Juliano Aparecido Gunello e Kátia Marques, padrasto e mãe de Pedro Henrique Marques Rodrigues, 5 anos, morto em 2008. Nos próximos dias, toda a documentação será enviada ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), que vai decidir sobre a condenação do casal.

Em abril, Gunello e Kátia foram condenados pela 2ª Vara Criminal por maus tratos, que culminou na morte da criança —o laudo médico apontou embolia pulmonar causada pela fratura do pulso esquerdo. O juiz Sylvio Ribeiro de Souza Neto ainda determinou a pena de sete anos de prisão, em regime inicial semiaberto, a cada um.

O advogado do casal, Luís Carlos Bento, recorreu da decisão e disse que os fatos apresentados pelo promotor José Roberto Marques não são verdadeiros. Ele ainda pediu para que seja apresentado o exame de raio-x feito no menino no dia em que ele morreu.

“Não é preciso apresentar raio-x porque já foi feito um exame detalhado pelo Instituto Médico Legal, é totalmente desnecessário”, afirmou o promotor, que pede para que o casal responda por tortura, uma vez que foram encontradas marcas de agressão por todo o corpo do menino.

Agora, segundo ele, o veredito depende do andamento da Justiça Paulista. “Caso o tribunal confirme a prisão, eles já têm que começar a cumprir a pena, mesmo recorrendo no Superior Tribunal de Justiça. Só não irão presos se conseguirem um habeas corpus”, explicou o promotor. Procurado por telefone, o advogado de defesa não foi encontrado e não retornou as ligações. Segundo a reportagem apurou, Gunello e Kátia continuam morando em Ribeirão. (GY)